sábado, 31 de março de 2012

Podas e canteiros

O serviço de poda de árvores prestado na EMJB recentemente produziu uma grande quantidade de lixo verde (orgânico), um material que até pouco tempo não era aproveitado na escola...

Dessa vez, pedaços de tronco foram utilizados pelos alunos para demarcar novos canteiros, durante a aula de Educação Física. Foto: Raphael Awata...

As folhas secas depositadas sobre o solo formam uma camada de húmus. Foto: RA...

E assim iniciamos a transformação de mais um espaço da escola. Foto: RA...

Enquanto as áreas verdes diminuem do lado de fora, do lado de dentro...

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domingo, 25 de março de 2012

Impacto ambiental

Área verde próxima da Escola Municipal João Brazil - no canto superior direito, de cinza, ao lado do campo de futebol - em imagem de satélite de agosto de 2009...

O mesmo local em janeiro de 2011, depois do terreno ser vendido ao Estado para a construção de um condomínio de apartamentos destinado a vítimas da chuva de abril de 2010...

A marca da obra na imagem (à esquerda) confunde-se com a da cicatriz do deslizamento de terra que ocorreu na mesma chuva...
Em meados de 2010 começou o desmatamento da área, uma pequena bacia cercada por morrotes onde o terreno inclinado parece drenar a água para dentro dela mesma...

São essas as duas únicas imagens dessa fase inicial da construção. Repare na árvore ainda de pé no canto direito, entre pilhas de madeira...

No fim de 2010 o terreno foi cercado com arame farpado e surgiu a primeira placa anunciando o empreendimento imobiliário...

No início de 2011 uma via foi aberta e uma nova placa colocada apresentando o valor do investimento do Estado no município de Niterói: mais de 27 milhões de reais...
  
A placa foi posteriormente modificada e apresentado o valor do investimento local: pouco mais de 2 milhões de reais...

A rua ficou pronta, mas em meados do ano a obra parou e ficou assim por todo o 2º semestre...
A pista é ligeiramente inclinada e vai drenar a água da chuva na direção dos morrotes...

No início deste ano os trabalhos foram retomados e uma nova placa instalada informando a nova fase da construção. Repare no tamanho do corte feito na encosta ao fundo à esquerda...

Houve mais desmatamento, diminuindo a área verde que ainda aparece na imagem de satélite de janeiro de 2011...

Essa considerável área verde permeável (que absorvia a água da chuva) será impermeabilizada em grande parte com a pavimentação de ruas e prédios: qual será a nova resposta hidrológica a uma chuva de forte intensidade?...

A obra chega bem perto da escola, separada apenas por um terreno (a EMJB fica atrás da torre na extrema direita): o impacto ambiental será sentido também na unidade de ensino...

Croqui do empreendimento imobiliário, que vai edificar 454 apartamentos. Considerando uma média de 4,6 moradores por domicílio (a média das famílias dos alunos da EMJB) teremos um incremento populacional de mais de 2000 habitantes.
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quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Água

Pela 2ª vez este ano estivemos na cachoeira da trilha das ruínas do casarão, uma pequena barragem no Rio das Pedras próximo à fazendinha, no início da mata da A. P. A. (Área de Proteção Ambiental) do Engenho Pequeno. Foto de Débora Kokpe...

 Muitos alunos ainda não conhecem este lugar interessante do Morro do Castro. Aproveitando a data, fizemos a coleta da água do rio (para eles valão) para estudo na escola (foto DK)...

  Alguns lamentaram o quadro de degradação do local, que apesar de bonito apresenta muito lixo nas margens e um forte cheiro de esgoto (foto DK)...

 O motivo desse passeio foi a gravação de um programa de TV sobre Educação Física na escola. Foto: Fernando Baba...

  Que incluiu no roteiro uma das trilhas da JB e consequentemente a interdisciplinaridade com a Geografia. Débora Kokpe na entrevista. Foto: Baba.

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sábado, 17 de março de 2012

Trilhas da JB

A trilha das ruínas do casarão foi a primeira a ser feita em 2012, com os Professores Marcelo e Raphael (ambos de Educação Física) e alguns alunos. Foi o primeiro passo para a formalização do projeto "Trilhas da JB": um reconhecimento preliminar das condições atuais do caminho, com a marcação do tempo percorrido, os pontos de interesse e de parada no percurso, os locais mais difíceis de passar...

Essa trilha consiste num trecho da antiga estrada do Rio das Pedras - um caminho do passado que ligava Niterói e São Gonçalo atravessando esse vale e o do rio Bomba, desativado depois da abertura da Estrada Bento Pestana que fez a ligação com a rodovia Amaral Peixoto. Com o tempo, a mata cresceu e hoje essa área faz parte da A. P. A. (Área de Proteção Ambiental) do Engenho Pequeno, um dos últimos fragmentos de Mata Atlântica do município de São Gonçalo...

Um casarão em ruínas engolido pela vegetação no meio da floresta é o ponto final e a atração principal dessa trilha...

No alto do portal um símbolo da época. Ainda não se sabe quase nada sobre esse casarão...

Das tilhas que compõem o projeto "Trilhas da JB", esta é a que proporciona o maior contato com a natureza. Em pontos como esse, numa cicatriz de deslizamento de terra, uma clareira aberta na mata revela um pouco da dimensão do ambiente em que estamos inseridos. A embaúba, em destaque, é uma árvore pioneira que não cresce no interior da mata...

A montagem acima foi feita pelo aluno Antônio Marcos (as três fotos abaixo idem), mostrando bem outro ponto interessante do caminho: uma antiga barragem construída no Rio das Pedras, formando uma pequena e agradável queda no rio que divide os dois municípios. A poluição de suas águas, no entanto, resultado da falta de saneamento básico principalmente do lado gonçalense, impede o banho de cachoeira...

Também pode-se cruzar com animais na pista, sem muito perigo...

Em alguns trechos da trilha a mata é mais fechada e quem não conhece pode errar o caminho...

Aqui, o Professor Marcelo se equilibra numa pequena ponte de bambu ao cruzar o rio e a divisa dos municípios no meio da Mata Atlântica.

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Primeiras semanas

Recebemos na mesma semana em que fizemos o pedido 5 pacotes como esse, com 40 cartilhas "Comunidade Mais Segura - mudando hábitos e reduzindo riscos de movimentos de massa e inundações", distribuída pelo Departamento de Recursos Minerais, o Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro, em Niterói. Valeu DRM!!!

O material já foi distribuído para os alunos do 6º ano...

Nos primeiros dias pós-Carnaval, durante aulas de Geografia, os alunos das turmas 6A e 6B conheceram de perto o projeto agroecológico - o espaço da horta e algumas plantas da escola ...

Não só conheceram mas fizeram o registro desse dia. Na 6B as fotos foram feitas pelo Claudio Insuela (todas menos as duas primeiras e as duas últimas)...

A dormideira foi uma das plantas que os alunos mais gostaram (muitos conhecem): para eles, não basta ver com os olhos, tem mexer com as mãos...

As flores atraem os olhares...

É difícil selecionar as imagens, agora sem o recurso da apresentação de fotos do slide.com. Tronco da embaúba com assa-peixe à direita, urucum à esquerda e torre ao fundo...

Um momento legal que o Claudio captou na saída, quando o Gustavo Bastos veio se apresentar e dizer que tinha gostado da aula - coisa rara!...

Uma mudinha de hortelã-graúda pra casa...

Reciclagem do óleo: 7 garrafas PET com o resíduo em uma semana. 

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domingo, 11 de março de 2012

A primeira medição de chuva de 2012

Os alunos Jean e Gabriel, da turma 7A, mediram durante a aula de Geografia a chuva do dia 3 de março (domingo), a primeira captada pelos pluviômetros caseiros instalados na EMJB dias antes. Débora Kopke, da mesma turma, registrou esse momento...

A primeira coisa a fazer é retirar a "tampa" do pluviômetro (na mão direita do Gabriel), a parte de cima da garrafa PET cortada que fica de cabeça para baixo no pluviômetro, como um funil, evitando a perda de água por evaporação...

Depois, é só virar a garrafa PET, presa pelo elástico na base de madeira - não precisa soltá-la - e deixar a água cair dentro da proveta de plástico maior...

Essa é a parte mais importante: se um pouquinho de água cair para fora da proveta, perde-se o valor real de chuva que foi captada pelo pluviômetro...

Se o valor for exato a uma das marcações da proveta maior, graduada em intervalos de 50ml (50, 100, 150, 200...), a medição termina aí. Mas se for um valor intermediário, é preciso continuar, usando a proveta menor...

Passa-se a água da proveta maior para a proveta menor, graduada em intervalos de 10ml (10, 20, 30, 40...), o que permite colher o dado com mais precisão. Funciona assim: se a água da proveta maior ficou entre 350 e 400 ml, enche-se 3 vezes a proveta menor - cuja capacidade é de 100ml - jogando essa água fora (300ml). Na quarta enchida, chega-se ao valor que ficou entre 350 e 400ml...

Nesse caso, o resultado obtido pelos alunos foi 373ml (repare na foto) no pluviômetro dos fundos da quadra. Cada um dos três captou quantidades diferentes de chuva e essa variação pode estar ligada à posição em que foram instalados. Mesmo em locais abertos, estão relativamente próximos de telhados e grandes árvores, o que pode ter influenciar na coleta principalmente se a chuva vier com muito vento. Porém, só com mais medições de chuva é que será possível verificar essa hipótese.

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