terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pibid

O Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica, financiado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.
Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola...

O Pibid será coordenado na EMJB pela Professora Amélia Cristina Bezerra, do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Um dos objetivos deste projeto é fortalecer a educação ambiental e desenvolver a agroecologia no currículo de Geografia da educação básica...

Leandro, Ludmilla e Elisa na apresentação da agenda acadêmica 2012 da UFF...

Os bolsistas do Pibid na EMJB: da esquerda para a direita, eu, Victor Alexandre, Elisa, Jéssica, Mônica, Ludmilla e Leandro. Os estudantes já participaram de atividades importantes na escola, como o plantio de árvores no campo do Gordo e o monitoramento da água do rio das Pedras. Foto: Lucas Emanuel (6C). Bem-vindos!


Obs: as fotos mais acima (as três primeiras) pertencem ao arquivo da Ludmilla.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2012

"Reconhecer nascentes, fazer mapeamentos de rios, além de monitorá-los. Estas, entre outras atividades, fizeram parte dos trabalhos realizados pelos alunos da Escola Municipal João Brazil durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Campo de São Bento, em Icaraí.
Com o objetivo de realizar a medição pluviométrica associada a uma possibilidade de captação de águas, a iniciativa chamou a atenção de quem passava pelo estande da unidade escolar situada no Morro do Castro. Para a secretária municipal de Educação, Maria Inês Azevedo de Oliveira, os estudantes envolvidos na ação deixarão um verdadeiro legado no que diz respeito à preservação do meio ambiente.
“Destaco, inclusive, a desenvoltura na explicação dos alunos que se mostraram bastante comprometidos com a causa no que se refere à despoluição do rio existente na comunidade. Os jovens estão realmente articulados em busca de resultados favoráveis à vida do planeta. Tiveram uma participação brilhante”, avaliou.
Além da Escola Municipal João Brazil, outras oito unidades da Rede participaram do evento que aconteceu entre os dias 15 e 21 de outubro e teve como tema a “Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza”. Realizada em todo o Brasil, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Niterói foi promovida também em outros pontos da cidade como o Jardim São João, no Centro, e o Parque Palmir Silva, no Barreto. A ocasião contou com apresentações de trabalhos dos alunos com temas como a decomposição do lixo, a reciclagem, a diversidade geológica, a conservação caseira de alimentos, entre outros."
 Jornal A Tribuna, 23/10/12.

A gravação ficou com muito ruído, mas valeu o registro...

Os alunos também impressionaram o público presente com um abaixo-assinado pedindo a despoluição do rio das Pedras. Conseguiram mais de 150 assinaturas, inclusive a da Secretária Municipal de Educação e a do Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia (acima). Fotos de Rosangela Comunale, Gustavo Kks, Felipe e Marlon.

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Um dia histórico

Subida ao Costão de Itacoatiara com alunos e professores da EMJB, realizada no dia 16/10/12. Participaram dessa primeira expedição a um dos lugares mais bonitos de Niterói: Professores Raphael (Ed. Física, idealizador do trabalho de campo), Etelvina (Ciências), eu, Rosângela (Ed. Física), alunos das turmas 7A e 7B, Victor Hugo (grêmio), Fernando Baba (ex-aluno) e o arquiteto Ramon Abeyá, além do guarda florestal do Parque Estadual da Serra da Tiririca que nos acompanhou para reforçar a segurança do grupo. Uma corda foi usada para facilitar a subida no início da caminhada sobre a rocha e deu mais emoção à aventura. As fotos foram feitas pelos alunos Luiz Brayan (7B) e Evelyn (7A). O vídeo foi feito pelo Baba e mostra um trecho da pequena aula de Geografia dada no tôpo do Costão, aproveitando o ambiente ideal - a "sala de aula" perfeita!

Fotos de Luiz Brayan:

Fotos de Evelyn Bandeira:


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terça-feira, 16 de outubro de 2012

"O lugar onde eu vivo" (6)

 

Como era meu bairro antigamente?

Esta é uma fotografia que nos mostra a subida da Ladeira do Quebra e também podemos ver a rua Dr. March, a padaria Ballon e etc. No Morro do Castro houve muitas modificações, as ruas eram de barro e agora tem asfalto. Antigamente quase não tinha iluminação e agora já tem na maioria dos lugares. Hoje também as casas são construídas com tijolos, e antigamente eram construídas de barro e pau a pique. E antigamente não tinha água encanada, a água era de poço. Muitas casas não tinham esgoto, o esgoto era uma vala que corria direto para a rua, aonde as crianças brincavam e até pisavam na água de esgoto, e depois ficavam com doenças nos pés, como frieira.
E as ruas do Morro do Castro eram caminho lá vai um. O ônibus parava no Tenente Jardim na antiga garagem antes de construírem a nova. A rua onde passa o ônibus hoje em dia foi estourada com dinamite. Não existia o campo Califórnia, ali era um chalé. Aonde fica o coleginho Djair Cabral era uma piscina. Não existia mercado, posto de saúde, padaria, escola, as únicas escolas que já existiam: Conselheiro Josino, Uchôa e Raul Fernandes, que eram distantes do Morro do Castro. A fazenda do pau-ferro era a antiga granja amarela. Depois do decorrer dos anos foi que vieram aparecendo as coisas, como por exemplo nesta foto, em que a escola ainda estava em obra.

Pessoas com quem conversei durante todo o trabalho: Nely, Josué e Dona Rosa.

Texto de Hermínia Oliveira, turma 7B. Fotos do arquivo de Nely.

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sábado, 13 de outubro de 2012

Natureza na escola - inverno/primavera

 Uma foto rara, da primavera passada: a escola no meio do verde (o telhado branco ao centro é o da quadra) com as montanhas do Rio ao fundo...

Uma escola verde. Foto de Paola Lopes (7A)...

 
Vinca. Foto de Rayanne Rodrigues (6B)...


Lantana. Foto de Yara Cristina (6A)...


Flor íris (orquídea de chão)...

Café. Foto de Adriana Miranda (6B)...

Graviola...
 

Urucum. Foto de Rayanne Rodrigues (6B)...

Pimenta malagueta...

Mandioca produzida nos fundos da quadra.

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O gigante deitado

Há muitos anos que ouvi falar pela primeira vez do gigante deitado, formado pelas montanhas do Rio de Janeiro para quem o vê do mar. Essa história estava adormecida quando no início deste ano ouvi a escritora Lúcia Fidalgo recontá-la, despertando novamente minha curiosidade. Alguns meses depois, no 3º Salão da Leitura de Niterói, descobri por acaso esse desenho folheando um livro chamado "O Brasil na rota da navegação francesa", de Julio Bandeira, que acabei comprando. O que me chamou a atenção na "parte da costa do Rio de Janeiro conhecida pelo nome de Gigante Deitado" foram as ilhas Pai e Mãe, que aparecem em primeiro plano na aquarela de Debret de 1816. Ou seja, o gigante é visto pelos navegantes que, vindo da direção de Cabo Frio, passam em frente à Itacoatiara, em Niterói. E provavelmente foi uma referência à entrada certa da baía já que muitos navegadores confundiam o Pão-de-açúcar com a Pedra do Elefante (que em alguns mapas aparece como o falso Pão-de-açúcar). Ora, assim que bateu o estalo fui olhar minhas fotos do Costão de Itacoatiara e qual não foi a minha surpresa quando vi que ele estava lá, sem que nunca tivessse percebido! O corpo nem tanto, mas a cabeça dá para ver bem, a Pedra da Gávea forma o nariz e o Pão-de-açúcar é o pé. Conclusão: o Costão de Itacoatiara é um dos melhores pontos do continente para se ver o gigante deitado formado pelas montanhas do Rio. Como ninguém nunca falou isso antes?  

Um fenômeno curioso hoje: o encontro das águas no mar de Itacoatiara. Uma pluma de água azul escura avança sobre a água verde da praia, formando uma linha onde as águas parecem não se misturar. A subida com o Prof. Raphael foi para reconhecer a trilha e preparar a sala de aula do nosso trabalho de campo.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Rio ou valão?

Vídeo gravado pelos alunos da turma 7B (Bartez, Felipe, Leonardo, Luiz Brayan, Marlon, Victor Hugo e Wanderley) no campo do Gordo na última quarta-feira, dia da Feira de Ciências da EMJB. Neste dia, fizemos um ensaio da apresentação que pretendemos levar para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Campo de São Bento, cujo trabalho principal é o do monitoramento da água do rio das Pedras. Os alunos foram buscar água no rio-valão com a câmera na mão e acabaram conseguindo esta entrevista - exibida em sala na aula de hoje - com um morador antigo do Morro do Castro, que conheceu o rio limpo e cheio de vida. Depois de explorarem a nascente, ouvirem os relatos dos moradores e fazerem a análise da água, finalmente os alunos se convenceram de que o rio nem sempre foi valão. Parece óbvio, mas durante os últimos anos eles chegavam a rir quando eu falava disso: "Sempre foi valão, professor" - diziam. Afinal, está poluído desde que nasceram. Agora, com a descoberta, eles estão querendo o rio de volta!
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Chuvas: os riscos do excesso e da escassez

Alunos da EMJB observam a chuva do dia 26 de setembro, uma das maiores do ano de 2012 e que superou o total dos meses de julho e agosto juntos. Uma chuva não tão forte mas de longa duração...

Os pluviômetros ficaram com água até quase a metade...

A medição foi feita por alunas da turma 7A (foto de Débora Kopke)...

 
 Pluviograma parcial de 2012, usado em aula (as medidas são em mililitros). Aproximadamente dois terços da barra de setembro foi a chuva do dia 26...

Um pequeno deslizamento flagrado em São Domingos neste dia. O evento pluviométrico abriu a temporada de riscos de desastres relacionados a chuvas...
 
  E encerrou um longo período de seca e queimadas nas matas da cidade, agravado pelo hábito da população de incinerar o lixo...

A escola também é um lugar vulnerável aos riscos ambientais...

A escassez e o excesso de chuvas levam à mesma reflexão:
a água não aproveitada...

 
Num chuvisco de inverno, por Claudio Insuela (6B).


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