Ainda é um desafio a separação e o tratamento dos resíduos produzidos pela própria escola, mas os alunos do 6º e do 7º ano deram neste 1º semestre um exemplo de boa vontade e mostraram que não é difícil separar o lixo de papel dos outros produzidos diariamente em sala de aula. Encheram duas caixas de papelão nesse período. Recentemente a escola adquiriu lixeiras coloridas, o que fortalece este trabalho pedagógico, mas é preciso também que haja políticas públicas para que o lixo separado nela não seja misturado novamente na coleta. Alguns tipos de resíduos podem ser reciclados na própria escola, como o lixo orgânico, principalmente o lixo verde - restos de folhas e galhos secos de árvores - rico em nutrientes para as plantas. Na EMJB isso já acontece há alguns anos, quando foi percebido o potencial da biomassa na adubação dos canteiros. Hoje, os funcionários da escola varrem as folhas secas do pátio cimentado para dentro deles. E os da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), que periodicamente fazem uma faxina geral no terreno, deixam os sacos cheios lá mesmo para a compostagem. Uma grande vitória, já que o solo da escola vai ficando cada vez mais fértil, sem gasto nem desperdício. Já a campanha de recolhimento do óleo de cozinha usado, que também acontece há alguns anos na EMJB, ajuda a conscientizar as pessoas do potencial poluidor dos resíduos.
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