
Projeto de educação ambiental permanente desenvolvido na Escola Municipal João Brazil - Niterói, RJ.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Parabéns Vander e Edna!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Eleições nas escolas



segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Mais banda da EMJB
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Niterói 434 anos
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Fazenda
Os móveis ingleses subiram a Serra do Mar no lombo de mulas, pelo Caminho Velho de Parati. É de causar arrepios entrar num dos cômodos onde os mais bravos escravos negros eram torturados. Pesadas correntes, troncos e outros objetos de tortura ainda estão lá. Nas paredes é possível ver as marcas das unhas dos presos. A senzala ainda está intacta, tal qual era no passado, um espaço relativamente pequeno, com chão de terra batida, na qual os escravos dormiam em esteiras. Aproximadamente 2800 se amontoaram lá, abandonados à própria sorte, morrendo de doenças e tristeza.
Algumas novelas e minisséries da Rede Globo foram gravadas lá, dentre elas "A Abolição", o que valeu a restauração de alguns cômodos. Atualmente a fazenda tem cerca de 30 donos (herdeiros), que são a favor da venda ou não. O patrimônio está avaliado em 12 milhões de reais e até agora não apareceu nenhum comprador. A fazenda merecia ser tombada devido ao seu valor histórico e cultural, mas infelizmente em nosso país isso raramente acontece. Por enquanto ela está aberta a visitações e o valor é de R$ 5,00 por pessoa. Um valor pequeno se comparado a tudo que é possível ver e aprender neste lugar grandioso. Amantes da História do Brasil, viajem no tempo, curtam a apresentação de slides e aproveitem o vídeo! Se vocês ficarem surpresos com as imagens, imaginem-se lá... É de emocionar até os mais céticos! Até a próxima, internautas!
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segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Dia da bandeira

Perguntaram-me recentemente por que o Pará era a única estrela que ficava acima da faixa. Descobri que ela representa as terras do Brasil que ficam no hemisfério norte, acima da linha do Equador. Em 1889 não existiam os Estados do Amapá e de Roraima, nem do Amazonas. Porém, quando as estrelas que representam estes estados entraram na bandeira, não foram para a parte de cima. Por que será?

domingo, 18 de novembro de 2007
Provas

sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Atlas de Niterói

Estou escrevendo isto na verdade não por causa do projeto do Atlas, mas porque hoje fiquei novamente muito triste com a FME. Foi por causa da mensagem que recebi da minha amiga Taís, mais uma ótima professora a deixar o município de forma lamentável (por que isso?). Leiam... Tais: rogério. me exonerei ontem de niterói. maior merda. segundo a secretária do waldeck para eles eu ainda estava dando aula até hoje. q a professora substituta não poderia estar lá. q no caso, eu teria abandonado o cargo. disse q a direção não podia ter me liberado... fiz um rebu naquela fme ontem. não tive outra alternativa a não ser me exonerar. saí de lá aos prantos... q confusão! ninguém merece. bjs
É ou não é triste?
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Li e gostei (2)...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Rabeca
Nas grandes civilizações da Ásia e da África, em algum momento de suas histórias, existiu um pequeno instrumento de cordas tocado por um arco. Este instrumento musical teria viajado até a Europa durante a dominação dos mouros, pois a palavra rabeca foi usada durante a idade média para designar um instrumento importado do Norte da África, que se tornaria bastante apreciado nas mãos dos menestréis medievais. Com o surgimento das primeiras cidades e a profissionalização dos mestres-artesãos, um novo instrumento apareceria, provavelmente na Itália, para roubar da rabeca as atenções da nobreza: o violino. Era essencialmente o mesmo instrumento, só que construído com uma técnica e ferramentas mais precisas, e com um acabamento perfeito, o que terminava produzindo o timbre limpo e uma execução mais rica em recursos musicais.

Nas aldeias distantes dos centros urbanos, entre a população mais pobre, as rabecas continuariam a ser produzidas como antes, com processos artesanais mais rústicos. Por isso passou a designar qualquer instrumento folclórico parecido com o violino, de fabricação popular. A característica que os distingue é justamente a ausência de padrões da rabeca, seja no processo construtivo, no material utilizado, no formato, tamanho, número de cordas ou afinação. Ela tem um som fanhoso e sentido como tristonho, e o tocador a encosta no braço e no peito, friccionando suas cordas com arco de crina, untado no breu. “Esse é o colorido especial da rabeca”, diz o músico pernambucano Siba. “Um tocador de violino passa anos aprendendo a limpar os timbres, mas o rabequeiro não limpa, está mais preocupado com a pancada do braço, o ritmo, os sons rasgados.”
Essa imprevisibilidade da rabeca dificulta enormemente a sua execução e faz com que o aprendizado do tocador seja tão intuitivo quanto metódico. O aluno precisa descobrir por conta própria a altura da afinação ideal, e para esse tipo de aprendizado não existe um bê-á-bá. Restrita às festas populares e religiosas, a rabeca teve força para se espalhar pelo Brasil, tendo se adaptado à cultura de cada região, dos fandangos paranaenses até os cavalos-marinhos pernambucanos, passando pelos reisados de Minas Gerais. Nas fotos desta matéria, alunos da E. M. João Brazil (duas primeiras do alto), e do Morro de São Lourenço (acima) - tendo contato com uma rabeca pela primeira vez na vida.
Esta rabeca foi construída por Mané Pitunga, codinome de Manoel Severino Martins, nascido num engenho onde o pai trabalhava como agricultor, na cidade de Ferreiros (zona da mata pernambucana) e falecido há poucos anos. Ao ver pela primeira vez o instrumento, Mané logo tratou de arrumar uma boa tora de madeira para fazer o próprio. "Peguei um serrote e uma foice. Terminei aprendendo pela minha própria cadência", dizia o virtuoso tocador de rabeca - 35 anos nas apresentações de Cavalo Marinho, e cerca de 200 instrumentos espalhados hoje pelo Brasil e o mundo. O som é agudo, arranhado, sujo, e era essa exatamente a intenção.
Texto extraído da Revista Raiz (http://revistaraiz.uol.com.br).
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Futebol


quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Xadrez



Quem quiser jogar xadrez agora na internet, acesse http://www.flyordie.com/jogo/xadrez.html.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Viajando no tempo...
Professora: Olá, boa tarde! Puxa, queria tanto saber um pouco mais sobre a história dessa escola... Será que esse local onde ela está hoje sempre foi assim? Gostaria muito de saber...
INTRODUZIR O FANTOCHE DE JOÃOZINHO
J: Pode deixar comigo, professora!
P: Ai, que susto! Mas, como assim “pode deixar comigo”?
J: É, professora, pode deixar que eu descubro a história da escola para a senhora...
P: Ah, já sei, você vai pesquisar na biblioteca e...
J: Não, professora, não vou para a biblioteca não...
P: Como não? E você vai fazer o quê então?
J: Ora, vou viajar na minha máquina do tempo...
P: Ah, bom... Máquina do tempo? Que negócio é esse de máquina do tempo?
J: É professora, eu inventei uma máquina do tempo que pode levar a gente para quando e onde a gente quiser...
P: Sei...
J: É rapidinho... É só ligar aqui este botão e pufff...
P: Joãozinho, Joãozinho, cadê você? Ué, gente, alguém viu o Joãozinho? Na certa se escondeu ou foi aprontar alguma...
J: Ufa! Voltei, professora!
P: Onde você estava?
J: Eu já falei, fui viajar no tempo para descobrir a história desse local aqui...
P: Ah, sei...
J: É, mas minha máquina teve um probleminha e quase que eu não volto...
P: Tudo isso aconteceu nos 30 segundos que você esteve fora?
J: A minha máquina é do tempo, lembra? Eu fiquei fora por muitas horas, viajando por muitos anos, mas para você durou só 30 segundos, foi rapidinho. Eu programei a máquina para voltar para o mesmo dia e hora que eu viajei...
P: Então, o que você descobriu?
J: Eu voltei para o período Colonial, que foi a época em que o Brasil ainda não era independente de Portugal.
P: Nossa, você foi longe, hein...
J: Pois é, professora, nessa época as terras onde hoje é a cidade de Niterói pertenciam à sesmaria do índio Martin Afonso de Souza...
P: O Araribóia...
J: Isso.
P: Mas o que o Araribóia tem a ver com a escola, Joãozinho?
J: Calma que eu já explico... Com o passar do tempo, as terras do Araribóia, que era a aldeia de São Lourenço dos Índios, foram sendo divididas e vendidas e no ano de 1656 a parte que hoje faz parte do bairro do Fonseca foi comprada pelo médico Francisco da Fonseca Diniz...
P: Ah, é por isso que o bairro aqui se chama FONSECA...
J: Isso mesmo! O tempo foi passando, o médico Fonseca morreu e seus descendentes ficaram com as terras. Um deles foi o Barão de São João de Caraí, ao qual pertenciam as terras onde hoje faz parte o Horto do Fonseca e também o antigo Colégio Brasil da Alameda...
P: Que interessante...
J: É, mas o Barão na década de 1880 vendeu parte de suas terras para o Comendador Bernardino Martins Ferreira de Faria. E adivinha onde se localizavam as terras?...
P: Aqui!!!
J: Exatamente, aqui. É por isso que a Travessa Bernardino, que fica aqui atrás, tem esse nome...
P: Que legal! Mas quem era esse Comendador Bernardino?
J: Ah, ele foi um homem muito importante. Na época ele era considerado um dos moradores mais antigos de Niterói. Começou a vida trabalhando como tropeiro.
P: Sei... levando gado de um lado para outro em grandes tropas...
J: Isso, e depois tornou-se um importante comerciante, acumulando grande fortuna!
P: Uau!
J: Então essas terras que foram compradas pelo Comendador Bernardino se tornaram uma chácara (sítio). Eu fui viajando no tempo e via que a cidade de Niterói foi crescendo e se modificando. Assim aconteceu no bairro do Fonseca e nessas terras aqui também. Casas e prédios foram sendo construídos...
P: E desse prédio aqui, você descobriu alguma coisa?
J: Descobri sim...
P: Então conta que eu já estou curiosa...
J: No século passado, no ano de 1970, começou a funcionar aqui o “Centro Educacional Industrial e Comercial – CEINCO.
P: Ah, então esse prédio funciona como escola desde os anos 1970?
J: Isso mesmo. Mas no ano de 1985 o CEINCO mudou de nome. Passou a ser “Centro Educacional Mac Laren”, porque era ligado ao estaleiro Mac Laren que funciona até hoje na Ponta da Areia.
P: Que interessante.
J: Depois, em 1991, a escola virou Colégio Brasil, ou melhor, “Sociedade Educacional Colégio Brasil”.
P: Esse é o Colégio Brasil que tanto falam?
J: Não exatamente. O Colégio Brasil que é muito conhecido é o que ficava na Alameda São Boaventura e que foi extinto em 1986. O que funcionou nesse prédio foi outro Colégio Brasil. Dizem que ele recebeu esse nome porque o dono daqui foi um professor que trabalhava lá no Colégio Brasil da Alameda e que queria resgatar o nome...
P: Ah, bom, e o que tinha aqui?
J: Aqui tinham vários cursos para formação profissional dos alunos: formação para professores de 1ª a 4ª séries e educação infantil, técnico em contabilidade, habilitação básica em comércio, em eletricidade, técnico em mecânica e em estruturas navais, técnico em eletrônica... Fizeram até um supletivo de 1º e 2º graus...
P: Para as pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar quando crianças...
J: Isso mesmo. O objetivo era que aqui funcionasse uma faculdade. Eu até trouxe uma planta da escola daquela época, querem ver?
EXPLORAR A PLANTA COM OS ALUNOS
J: No final dos anos 1990 o Colégio Brasil foi fechado...
P: Ah, e a partir de 2004 foi reformado o prédio e hoje é essa escola que se chama Paulo Freire.
J: É, o prédio foi comprado pela Prefeitura de Niterói no final de 2003 e a nossa escola começou a funcionar em 2004.
P: Puxa, que legal! Obrigada por ter viajado no tempo para nos contar essa história, Joãozinho, que é a nossa história também!
J: Não tem de quê, professora, mas agora eu tenho que ir pois vou consertar a minha máquina do tempo que ficou um pouco desgastada na viagem. Quero ver se consigo encontrar algum dinossauro mais tarde... Fui!!!!
P: Tchau, Joãozinho... Que história incrível, né? Vocês sabiam disso? Bom, agora que a gente já sabe o que a escola era antes, vamos tentar imaginar o que aconteceu aqui...
Texto enviado pela Professora Laryssa Barduzi.
Fotos do dia da inauguração oficial da escola, em junho de 2004, e do museu do mamulengo, em Olinda (PE).
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Nova horta (2)


