Alunos da EMPF passam em concursos (2)

Há 9 meses, uma das primeiras matérias do blog foi sobre os alunos da E. M. Paulo Freire que passaram em concursos do Pedro II e da Faetec (veja o arquivo de abril de 2007). Dias depois daquela data, a aluna Christiane Mattos (foto acima), na época na turma 9B, deixou o seguinte comentário: "Quero vê o meu nome aí ano que vem tah professor!!! bjinhos!!!!!!!". O tempo passou... E poucos dias atrás chegou uma nova mensagem dela, desta vez no orkut: "Professor prepare a nova reportagem do blog! Passamos no Pedro II! Queremos nossa fotinhu lá né! Nathalia, eu, Jessica e Thais! Bjus!". Dito e feito! Como não poderia deixar de ser, esta matéria - com o mesmo título da outra - é uma homenagem aos alunos que passaram no concurso do colégio Pedro II este ano, que foram 4, todos da mesma turma. A felicidade é geral. Para um professor não há nada como o sucesso dos seus alunos, o que é motivo de muita alegria e orgulho. Chris, "taí o que você queria!" Jéssica Ramires, Thais Marins e Nathalia Rodrigues, também aprovadas, estão nas fotos abaixo. Todas foram alunas da EMPF desde o início da escola em 2004 e portanto são "crias da casa"! Parabéns meninas!!!

Depois que esta matéria foi publicada, recebi a notícia de que a aluna Lívia Antunes (da mesma turma) também passou em concurso - no da Faetec de Campos, cidade onde foi morar. Ela é irmã da ex-aluna da EMPF Juliana Antunes (que no ano passado foi para a Faetec do Barreto) e vai cursar administração na nova escola (João Barcelos). Lívia: Parabéns para você também!

Vídeos interessantes 3 (Black Alien)

Quem assistiu pelo menos a primeira parte da entrevista com Milton Santos, na matéria anterior, viu quando ele elogia os rappers ("rapistas") chamando-os de grandes cientistas políticos e filósofos populares extraordinários. Ele também exalta a grande força dessa manisfestação da música, que mobiliza as pessoas e é a cara do lugar. Um dos maiores músicos desse gênero no Brasil (e o meu preferido) é de Niterói: Gustavo Black Alien. Em 2004 ele lançou o seu primeiro disco chamado "Babylon by Gus volume 1 - o ano do macaco". O vídeo abaixo é um trailer de um documentário que eu encontrei sobre o Mister Niterói pesquisando na rede. Os outros são de músicas do citado trabalho. Aumenta o som!

Vídeos interessantes 2 (Milton Santos)

Quem tem internet banda larga hoje pode assistir tranqüilamente vídeos pelo computador. Como no Youtube tem muita coisa interessante disponível, é possível a pessoa fazer a sua própria progaramação e assistir o que quiser na hora em que quiser. É mais ou menos um ensaio do que será a TV interativa no futuro. Comecei esta matéria depois que achei um trailer de um filme chamado "Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá", que eu nunca tinha ouvido falar. Pesquisei mais um pouquinho e achei a entrevista que ele deu na TVE pouco antes de sua morte. Esta reportagem é uma homenagem especial ao geógrafo e único brasileiro a receber o prêmio internacional Vautrin Lud, que equivale ao Nobel de Geografia. Saiba mais sobre ele em http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Educacao/MiltonSantos.htm



A entrevista pode ser vista na íntegra em 5 partes. Abaixo a primeira. Mais abaixo estão os links para as outras 4.



http://www.youtube.com/watch?v=Inp61wq2X_A&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=DCh2uyuI-ec&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=CAKGmK5kc6E&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=EKvErDINhtQ&feature=related

Reforma na educação

Achei esta matéria por acaso, folheando uma revista (Veja, de 21/11/07) numa recepção de consultório. É uma entrevista com o americano Eric Nadelstern, que comanda uma das reformas mais radicais já feitas numa rede de escolas públicas: implantar um novo modelo cujos pilares são a competição e a recompensa baseada no mérito. Os especialistas dizem que a reforma merece a atenção de governantes, educadores e também dos pais, pelos bons resultados já colhidos. Com uma carreira de 35 anos em escolas públicas de Nova York, poucas pessoas entendem tanto do assunto quanto ele, que é convidado para dar palestras no mundo inteiro. O trecho a seguir foi o mais revelador:

Veja – Quais medidas se revelaram mais eficazes em sua própria experiência?

Nadelstern – De saída, concluímos que não dá para ter bom ensino sem reunir na escola um grupo de profissionais obcecados por acertar. Isso é algo que certamente não aparece por geração espontânea, pelo idealismo puro e simples. Para contar com uma tropa de gente decidida a fazer de determinada escola um exemplo de excelência, é preciso antes de tudo lhe dar incentivos concretos, tal qual ocorre em uma empresa privada. Não me refiro aqui apenas ao aumento de salário, que também ajuda, mas sobretudo a uma política de premiar com mais dinheiro diretores e professores que alcancem os melhores resultados. A Coréia do Sul já fez isso com sucesso e estamos colocando a idéia em prática agora em Nova York. Com a velha isonomia salarial, passamos uma mensagem equivocada do menor esforço, segundo a qual dar a alma ao trabalho não faz nenhum sentido. Queremos estimular justamente o contrário.

Leia a entrevista completa em http://veja.abril.com.br/211107/entrevista.shtml.

Na "cidade educadora" (?!) também se passa esta mensagem equivocada. Afinal, quem são os bons profissionais da educação pública de Niterói?

Vídeos interessantes...

... garimpados no Youtube: os dois primeiros são do professor Michael Wesch, que pesquisa etnografia digital na Universidade Estadual do Kansas (EUA). Ambos em inglês, mas prestando atenção dá para entender bem. Um deles influenciou muito a criação deste blog e tem um link nesta página desde o início - vale a pena sempre revê-lo (mais vídeos deste professor em http://www.youtube.com/profile_videos?user=mwesch). O terceiro é o brasileiro que ganhou o concurso mundial de curtas do Youtube (Project: direct). O quarto é um documentário sobre o Rio de Janeiro ("City of splendour") filmado em 1936 - a cidade 72 anos atrás! O quinto é um documentário de Fernando Gabeira sobre a poluição na Baía de Guanabara (de 1985, mas continua atual). O sexto é um trabalho feito sobre prevenção numa aula de Química na Escola Dinah, que fica em Brotas, interior de São Paulo.