sexta-feira, 5 de junho de 2015

Despedida

   Em março deste ano fez 1 ano que pedi exoneração da Fundação Municipal de Educação (FME) de Niterói, depois de 10 anos, a maior parte deles vividos na escola querida do Morro do Castro...

  Estive lá na despedida da Sueli, a Coordenadora de todos os tempos, que se aposentou logo depois. Uma festa linda e uma homenagem à altura desta grande servidora pública, que vai deixar saudade...

   Não pude deixar de passar na sala 13, onde passei boa parte do tempo nos últimos 3 anos na EMJB, uma sala ambiente de geografia que facilitou muito o meu trabalho: saudade do que já não é mais...

  Na horta, a natureza, como sempre, faz a sua parte: o urucum caído virou uma nova árvore (à esquerda). Já o trabalho humano resiste ao tempo: a estrutura da nova horta indica um novo caminho a trilhar...

   O maior legado deste projeto foi sem dúvida o aumento da vegetação no terreno, ou seja, biodiversidade, natureza na escola, espaço mais cuidado, ambiente mais agradável, paisagem mais bonita...

    Os alfavacões viraram arbustos na entrada da horta, perto da porta da cozinha, e agora não tem como faltar mais folhinhas no tempero da comida. Pelo que eu soube, elas tem sido bastante utilizadas...

   Um limoeiro carregado: mais uma árvore que não vi frutificar, assim como a carambola da matéria anterior, desse grande pomar que tem também acerola, amora, graviola, banana, cajuzinho, pitanga...

   Novos moradores vão chegando na área, cada vez mais refúgio da natureza. Com a urbanização e o desmatamento crescentes reduzem-se drasticamente as áreas verdes que ficam ao redor da EMJB...

   Abacaxis brotando mais uma vez do solo fértil. No entanto, folhas secas voltaram a ser descartadas como lixo e estão deixando de ser reaproveitadas como matéria orgânica para adubar o solo frágil...

   A sede da antiga fazenda, marco da ocupação inicial dessa parte do município, local de trabalhos de campo e trilhas com os alunos, por enquanto ainda está visível da esquina perto da entrada da escola...

   Mas uma nova paisagem, mais urbana e menos rural, vai surgindo com a construção de mais dois condomínios de apartamentos populares nos terrenos que ficam próximos à sede da fazendinha...

   A vista daquela mata, infelizmente, deve acabar, mas não a da "mata" da Escola Municipal João Brazil. Esta é uma escola verde, uma das mais verdes de toda a rede municipal de educação de Niterói!

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Frutos de 2015

  
   Fotos enviadas pela Profª Tânia (nossa querida pedagoga!) esta semana e publicadas em sua página no Facebook mostram os pés de carambola e acerola carregados neste outono de 2015. É a primeira vez que a caramboleira (Averrhoa carambola), árvore originária da Índia, dá frutos na EMJB. Já para a acerola (Malpighia emarginata), arbusto originário das Antilhas, América Central e norte da América do Sul, basta alguns dias de chuva, como diz o Marcos (funcionário da secretaria), para ela frutificar. Ele também publicou na rede social no final do ano passado imagens de uma outra espécie dando frutos neste pomar: o cajueiro-do-campo, cajuí ou cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile), uma planta arbustiva nativa desse bioma e ainda pouco estudada (fotos mais abaixo).

  
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Primavera 2014

  Visual dos canteiros da EMJB nesta estação: apesar do clima mais seco, o aspecto verde predomina principalmente nos cantos com mais folhas secas (leia-se: matéria orgânica e umidade), daí a importância de aproveitá-las sempre. Várias espécies de árvores estão se destacando na paisagem, como o jenipapo, o ipê-amarelo, a jabuticaba e o pau-brasil (todos no fundo da quadra), o cacau e a andiroba (próximos à entrada), o cajuzinho-do-cerrado (que está carregado!), além da nova estrutura da horta (feita há mais de um ano com pedras e bambu). 


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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Rochas do morro do Castro

   Ano passado, nas aulas sobre rochas do 6º ano, pedi que os alunos observassem os afloramentos do morro e trouxessem uma pedra para a escola, para que pudéssemos analisar suas propriedades. Num primeiro momento, ninguém levou nada. Mas foi só eu levar algumas das minhas amostras (que incluem cristais de quartzo, ametista e fósseis) para eles se encantarem. Resultado: ganhei uma coleção de rochas, que guardo até hoje com carinho!

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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EMJB em Campos dos Goytacazes (2)

   Na Semana de Geografia - por uma geografia de interfaces - da UFF/Campos, tive o privilégio de apresentar, numa rápida passagem por esta cidade fluminense banhada pelo rio Paraíba do Sul (acima), o trabalho desenvolvido na EMJB ao longo desses últimos anos. Foi uma ótima oportunidade para compartilhar essa experiência de educação básica no meio acadêmico, com professores doutores e jovens universitários, conhecer grandes profissionais - como a  Profª Alessandra Silva de Souza, vencedora do Prêmio Victor Civita 2012, e o Prof. Luiz Carlos da Mota Lima, do cineclube Subúrbio em transe - rever e aprender sempre um pouco mais com a grande mestra Profª Ana Luiza Coelho Netto. Agradeço especialmente à Profª Adriana Filgueira pelo convite. Os registros abaixo são de Paulo Roberto Russo (a última foto de autoria desconhecida).


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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

EMJB em Campos dos Goytacazes

   Embora esteja trabalhando atualmente no Colégio Pedro II, fui convidado para participar da semana de geografia da UFF/Campos (como palestrante, numa mesa redonda no dia 17/09, quarta-feira) para falar das experiências alternativas no ensino de geografia no município de Niterói. Em breve mais detalhes do evento.

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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Vale do rio Bomba

   Fotos do "mirante" do vale do rio Bomba, um ponto de observação excepcional que fica no Caminho do Quebra, antigo acesso ao Morro do Castro vindo do Fonseca (Riodades). Nas encostas laterais do vale é possível visualizar o alinhamento das estruturas geológicas, formando sub-vales (fotos 1, 2 e 3 abaixo). Como o rio faz a divisa dos municípios, uma parte da bacia fica em Niterói e a outra em São Gonçalo (desmembrado de Niterói em 1890). No alto vale, espremido entre as colinas, cresceu o bairro de Tenente Jardim, nos terrenos de uma antiga fazenda (a do tenente!).
   Em ambas as encostas a urbanização avança morro acima. Nas do lado direito, voltadas para o sul e mais úmidas, a vegetação florestal resiste, enquanto que nas do lado esquerdo, voltadas para o norte e com maior incidência do sol, o capim cobre a maior parte das vertentes (foto acima). Nessas, do lado do antigo caminho e mais densamente ocupadas, ocorrem incêndios anualmente e na chuva de abril de 2010 houve alguns deslizamentos de terra, com desabamentos de casas e vítimas fatais. As enchentes, por sua vez, ocorrem com frequência no fundo do vale toda vez que chove forte. 
   O rio, bastante poluído, atravessa ainda os bairros de Venda da Cruz, Barreto e Neves antes de desaguar, sem nenhum tratamento, na baía de Guanabara (no fundo da foto). O vale do rio Bomba constitui-se assim numa grande área de risco de desastres naturais de ambos os municípios, e isso já é o suficiente para um estudo mais aprofundado desta bacia hidrográfica pelos alunos da EMJB. Abaixo, uma visão 180º da bacia, da direita para a esquerda, e o caminho que passava pela desaparecida fazenda do pau-ferro, que está lá até hoje (a árvore!).



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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Inverno 2014

O verde prevalecendo na paisagem no ano em que a estiagem foi no verão...

  O Marcos da Secretaria aproveitando o espaço com uma nova plantação...

  O rio das Pedras refletindo a gravidade das questões ambientais...

 Algumas mudas virando árvores no campo do gordo...

 
Um visitante ou morador da EMJB fazendo questão de posar para a foto...

 Os pluviômetros continuando a ensinar na prática sobre as chuvas locais...

E os trabalhos de alunos do Prof. Carlos Henrique surpreendendo uma vez mais!

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