



Projeto de educação ambiental permanente desenvolvido na Escola Municipal João Brazil - Niterói, RJ.
Paciente espera muito pelo atendimento!
Chegamos ao hospital Estadual Azevedo Lima para fazer uma reportagem sobre a saúde pública. Ao chegarmos lá vimos uma senhora que esperava para ser atendida desde as 9 e meia em frente ao hospital. Mas a informaram que não havia médico disponível para atendê-la, pois o único que estava presente estava atendendo um paciente desde as 9 horas. A senhora então permaneceu lá esperando por um bom tempo para ser atendida, já que não podia sair dali, pois sua perna doía muito.
Alameda São Boaventura em 1909
Entrevista com Sérgio (pai de Ana Vanessa):
Na Alameda São Boaventura, antes de sua criação, corria por toda a sua extensão o rio Vicência que desaguava na Baía de Guanabara. A Alameda teve sua origem na fazenda que tinha o mesmo nome nos idos de 1800 a 1900.
A ligação rodoviária - entre o Rio de Janeiro e Niterói e a Região dos Lagos e outros municípios do Litoral Fluminense - obrigou o Estado do Rio de Janeiro a construir no bairro do Fonseca uma via de ligação de grande porte para escoamento dos veículos da capital; o Estado cujo governador era o Dr. Nilo Peçanha em 1907 construiu a Alameda São Boaventura, utilizando em seu calçamento paralelepípedo em duas vias de acesso independente e arborizando o canal central. Essas obras ocasionaram a vinda para Niterói (principalmente no bairro do Fonseca), de importantes famílias que moravam no RJ, construindo em toda extensão da Alameda belas casas, servindo de repousos para viajantes que depois partiriam para o Norte Fluminense, Região do Lagos, etc.
2- Existiam mais árvores que atualmente?
Sim, havia o dobro de árvores na Alameda, abatidas na primeira grande reforma em 1970 pela prefeitura de Niterói, para permitir que a nova iluminação instalada iluminasse melhor; nessa época se deu também a retirada da linha férrea (os bondes), para facilitação do trânsito.
3- Era muito freqüentada por automóveis como hoje?
A proporção de veículos da época da década de 50 para os dias atuais foi de mais de 1000%, em face da importância dessa via rodoviária.
4- O senhor mora aqui há quantos anos?
53 anos.
5- O que mais mudou?
O Fonseca perdeu muito em qualidade de vida em relação aos anos 50, a poluição sonora e visual está excedendo os limites para as pessoas que habitam o bairro, os bons estabelecimentos de ensino (talvez os melhores de Niterói), sucumbiram. Hoje a Alameda é apenas uma via de ligação entre cidades.
6- Como o senhor gostaria que fosse de fato o Fonseca?
7- O que você acha da obra que farão na Alameda?
Eu não posso ser contra o progresso, mas em nome dele sacrificar árvores centenárias para o escoamento do trânsito, sou totalmente contra. Não esqueçamos que a palavra Alameda significa um corredor de árvores, que muito embelezou o bairro.
Entrevista com Fátima Denise:
1- Há quantos anos você mora no Fonseca?
Desde que nasci.
2- Como era a escola antigamente?
A construção continua a mesma, só a secretaria que mudou, não tinha quadra na frente da escola e eram usadas apenas as quadras de trás.
3- Quantas e quais escolas já foram ali?
Três, quatro com a Paulo Freire. Os outros foram: Ma-Larem (que possuia um convênio com um estaleiro cujo nome era o mesmo), Ceimpro e Colégio Brasil.
Entrevista com a dona da pastelaria apelidada de "China":
1- A pastelaria é muito freqüentada pelos alunos da EMPF?
Sim.
2- Quando foi inaugurada esta pastelaria?
Há 5 anos.
3- A Alameda é um bom ponto para o comércio?
Sim.
4 - O que você acha da reforma da Alameda?
Acho bom.
A tarefa: os alunos produzirem um material utilizando celulares ou câmeras digitais e apresentarem no formato cd (contendo um texto digitado sobre o assunto, fotos e/ou vídeo). O tema, qualquer um relacionado à EMPF. Este trabalho sobre a ANDEF foi apresentado pelos alunos Lívia dos Santos, Yago Alexandre, Nathália Brandão e Ítalo Seixas:
No dia 6 de setembro a nossa equipe da EMPF visitou a ANDEF (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos), para mostrar que os portadores de deficiência também sabem desenvolver suas tarefas mesmo com suas diferenças.
A ANDEF é um lugar onde os portadores de deficiência podem chamar de lar, pois lá todos se olham como se fossem irmãos e não como um ser humano incapaz de fazer alguma coisa. Ela incentiva a pessoa a recomeçar de novo. Lá eles têm aulas de bocha, dança, natação, futebol e vários outros esportes.
A ANDEF está desde 1981 trabalhando para construir a cidadania e melhorar a capacidade dos deficientes, sempre de portas abertas para todos.
A nossa orientadora, a Nathália Brandão da turma F9B, que vocês já conhecem, também faz aulas na ANDEF há quatro anos, e nos mostrou alguns setores de lá. Veja alguns (clique nas fotos para ampliar):
O setor de hidroterapia e a natação:
A sala de dança, o campo de futebol e a sala de troféus:
A quadra onde jogam bocha:
Parabéns alunos! Pela escolha do tema, a visita ao local e por apresentarem esta instituição tão importante ao público do blog!
Com certeza você já ouviu falar em águas-vivas. E em caravelas? - Aposto que pensou nas embarcações usadas por Pedro Álvares Cabral! Nada disso! A caravela a que me refiro é um animal parente da água-viva. Tanto a água-viva quanto a caravela são animais pertencentes ao grupo dos Cnidários. Elas apresentam células urticantes, os chamados cnidócitos, que provocam queimaduras nos banhistas. A partir dessas células, localizadas nos tentáculos, estes animais conseguem se defender e capturar o seu alimento, geralmente pequenos peixes. Como as águas-vivas são mais populares vamos conhecer um pouco mais sobre as caravelas.
A caravela (Physalia sp.) é na verdade uma colônia de pólipos. O grupo dos cnidários é formado por animais fixos (os pólipos) e por animais livre-natantes (as medusas). As medusas são representadas pelas águas-vivas e os pólipos pelas anêmonas, hidras, corais e caravelas. Mas diferente dos demais pólipos, a caravela é a reunião de vários animais unidos entre si que apresentam uma bexiga flutuante (cheia de gases). Isto faz com que ela seja levada pelas correntezas. A bexiga arrasta os pólipos com os seus tentáculos, que podem atingir até 30cm de comprimento.
As caravelas são mais perigosas do que as águas-vivas por serem uma colônia. Podem causar pequenas lesões na pele e até a morte de seres humanos, dependendo da espécie, da região geográfica (no oceano pacífico as toxinas são mais poderosas), da parte do corpo exposta e da sensibilidade da vítima à ação do veneno. Por isso, quando for à praia, fique atento! É fascinante encontrar caravelas, mas não é nada legal ser queimados por elas. As fotos (clique para ampliar) foram tiradas na praia de Tamandaré, em Pernambuco. Apesar de serem perigosos, estes animais são importantes para o equilíbrio da natureza e contam um pouco mais da história da evolução da vida - seqüência em que as espécies apareceram - no Planeta Terra.