Há tempos li uma crônica de Nelson Rodrigues em que um intelectual lhe perguntava quantos livros já tinha lido e ele só repetia: Dostoiévski, Dostoiévski, Dostoiévskyi... Assim, desdenhava da quantidade que fazia o outro se gabar e ao mesmo tempo valorizava a arte da releitura, o prazer da redescoberta e a importância dos "clássicos" (experimente, por exemplo, "O Pequeno Príncipe"!). Mas escrevo isso para falar de outra coisa... Revisão? Também! Uma breve inspeção no texto é o suficiente para grandes consertos. Num jornal é tão importante que existe um profissional pago só para revisar os textos, perseguindo erros de ortografia e digitação. Se um jornal circula com palavras impressas erradas, perde credibilidade na praça. Enfim, o texto acima - do relatório avaliativo do ensino fundamental, mandado para as escolas (clique nele para ampliar) - parece que não foi nem relido nem revisado. Primeiro porque foi feito para alunos de 3º ciclo (ex-6º/7º ano ou 5ª/6ª série, pré-adolescentes). Segundo, por causa dos erros claros. Analise: não é essa a impressão?
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