quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Riscos ambientais - lixo e queimadas

Queimar o lixo ainda é um hábito comum em alguns lugares. Além de contaminar o ar e o solo, oferece risco de incêndio quando o fogo se alastra sem controle. Um risco potencializado na estiagem do inverno quando a falta de chuvas deixa a vegetação seca e inflamável. Nas queimadas que ocorrem próximo à EMJB (quando o vento não é favorável), a fumaça chega a entrar nas salas de aula. Dá até para ver as cinzas suspensas no ar caindo sobre o chão e os canteiros da escola. A foto acima é do Maurício, da turma 6E, que subiu no muro para registrar o fogo.

Sejam acidentais ou intencionais, as queimadas deixam os morros ocupados da região metropolitana com esta aparência durante os meses mais secos do meio do ano. Sem cobertura vegetal, os solos ficam vulneráveis às chuvas das próximas estações e suscetíveis à erosão. Com isso, a população residente fica mais exposta ao perigo das chuvas torrenciais. E pensar que fazem menos de seis meses da tragédia provocada por uma delas. Nesta foto, percebe-se ainda as árvores excessivamente podadas no primeiro plano (veja a matéria sobre a vulnerabilidade das áreas verdes).

Um exemplo comum na região: um terreno inclinado onde o fogo consumiu o mato e deixou o solo desprotegido.

O lixo depositado na beira da rua Dr. March (que faz a divisa de Niterói e São Gonçalo) à espera da coleta também coloca a população em risco: exposto aos animais que revolvem os sacos e espalham os resíduos (repare na foto o cachorro na direção da placa), força os carros a passarem pela pista contrária (risco de acidentes) e está pronto para, se chover forte, ser carregado ladeira abaixo pelas águas.

A queima do lixo neste local também revela a fragilidade do sistema de coleta na fronteira dos dois municípios.

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