quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Farmácia-viva*

O aluno do 7º ano Victor Hugo (7D) pega folhas de laranja-da-terra e capim-limão para a Professora-coordenadora Sueli. As fotos são de Lucas, da mesma turma...

Sueli toma diariamente o chá dessas folhas pelo efeito calmante e antes tinha que comprá-las nas bancas da cidade. Agora pega na EMJB de graça...

Pega não, pede pra pegarem pra ela! Combinamos de encaminhar sempre uma dupla de alunos para coletá-las, criando assim uma oportunidade para eles aprenderem um pouco mais sobre as plantas medicinais...
O capim-limão é bem conhecido, embora às vezes confundido com o capim-citronela. A laranja-da-terra, por outro lado, não é tão conhecida assim. Acima, as alunas do 6º ano Thaís e Fabrícia, ambas da turma 6B...

Nesta foto, a funcionária Tonha procura uma planta específica no terreno enquanto a aluna Danielle Cruz (6B) observa...

Trata-se da vassourinha-de-botão, ou cordão-de-frade, ou perpétua-do-mato, ou poaia-rosário, nomes  populares da Spermacoce verticillata, planta que cresce espontaneamente em todo o continente americano e é considerada erva-daninha...

Já penei muito com esta espécie na limpeza dos canteiros, pois suas raízes são fortes e difíceis de arrancar da terra. E é justamente esta a parte da planta utilizada pelo efeito diurético...
Este intercâmbio entre professores, funcionários e alunos é muito interessante pois há uma troca de conhecimento que não está nos livros didáticos (a foto é de Danielle Cruz)...

E que se reflete, por exemplo, em trabalhos como o de Rebeca Maria e Rafaella Silva (ambas da 6A), passado pela Professora Esmeralda (Ciências) e apresentado na Feira Integrada da EMJB (foto de Andréa Regina, da mesma turma)...

Montagem mostrando os diferentes trabalhos de Ciências apresentados na feira com fotos de Andréa Regina, Danielle Cruz e Danyelle Kopke (6D).


*O nome farmácia-viva foi criado pelo falecido doutor Francisco José de Abreu Matos, da Universidade Federal do Ceará, que acreditava que as hortas medicinais comunitárias, implantadas pelo poder público em áreas urbanas de periferia, poderiam suprir populações de baixa renda com quantidades suficientes de plantas cientificamente validadas, com assistência farmacológica adequada sobre seu uso terápico.

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