quarta-feira, 31 de julho de 2013

Escolas sustentáveis (2)

   Ainda é um desafio a separação e o tratamento dos resíduos produzidos pela própria escola, mas os alunos do 6º e do 7º ano deram neste 1º semestre um exemplo de boa vontade e mostraram que não é difícil separar o lixo de papel dos outros produzidos diariamente em sala de aula. Encheram duas caixas de papelão nesse período. Recentemente a escola adquiriu lixeiras coloridas, o que fortalece este trabalho pedagógico, mas é preciso também que haja políticas públicas para que o lixo separado nela não seja misturado novamente na coleta. Alguns tipos de resíduos podem ser reciclados na própria escola, como o lixo orgânico, principalmente o lixo verde - restos de folhas e galhos secos de árvores - rico em nutrientes para as plantas. Na EMJB isso já acontece há alguns anos, quando foi percebido o potencial da biomassa na adubação dos canteiros. Hoje, os funcionários da escola varrem as folhas secas do pátio cimentado para dentro deles. E os da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), que periodicamente fazem uma faxina geral no terreno, deixam os sacos cheios lá mesmo para a compostagem. Uma grande vitória, já que o solo da escola vai ficando cada vez mais fértil, sem gasto nem desperdício. Já a campanha de recolhimento do óleo de cozinha usado, que também acontece há alguns anos na EMJB, ajuda a conscientizar as pessoas do potencial poluidor dos resíduos.



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2 comentários:

Professor Carlos Biagolini disse...

Prezado Rogério, antes de tudo parabéns pelo empenho em desenvolver trabalhos deste tipo na escola. Não é fácil e nem todo mundo apoia, mas é um exemplo que muitos jamais esquecerão. Alunos e Professores.
Li o texto e fiquei com vontade de postar uma informação que talvez não seja novidade para você, mas aqui em São Paulo, vários depósitos de sucata comercializam papel branco usado, ou seja sulfite, caderno, livros, apostilas. Talvez fosse interessante vender estes papeis diretamente sem depender da escola ou de medidas governamentais e o dinheiro pode ser revertido em outros projetos. Eu fiquei até surpreso com o valor que pagam por kilo de papel. É muito maior que ga rrafas e outros materiais. Vale a pena procurar um ponto de venda e levar todo o papel produzido pela escola para a venda. Bom, isso é só uma sugestão. Grande abraço e parabéns mais uma vez.
Prof. Carlos H. Biagolini

Rogério Lafayette disse...

Valeu Prof. Biagolini! É uma boa ideia. A principio, eu queria fazer como o óleo de cozinha usado, em que conseguimos criar uma pequena cadeia produtiva: o resíduo é trocado com uma firma por material de limpeza (cloro, desinfetante) e todos saem ganhando. Com o papel está mais difícil, por enquanto...

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