sexta-feira, 4 de abril de 2008

Massacrados pelo poder

Se vivêssemos na época da ditadura no Brasil, seriam todos presos e torturados. Na atual conjuntura, a democracia da conveniência, os métodos são mais sutis - a tortura é psicológica, mas a perseguição também é implacável. Todos da foto acima, na época professores da Escola Municipal Paulo Freire (a escola "modelo") "dançaram", ou seja, sofreram duramente conseqüências negativas por pensarem diferente. E conviver com a diferença é tudo o que os poderosos não toleram, apesar do discurso, principalmente na escola "deles". Foram derrubando um por um. A primeira foi a professora Taís (terceira da direita para esquerda), cujo pedido de licença foi se estendendo até transformarem em abandono de cargo, forçando a sua exoneração (veja aqui). Depois foi a minha vez: um dossiê secreto contra mim foi preparado para me tirarem da escola e me mandarem para outra (veja aqui).

Passada a desonesta eleição (veja aqui), sofreram os outros: a professora Edna (eleita pela maioria dos votos válidos - terceira da esquerda para a direita) perdeu a coordenação e a dupla regência, que fazia dando apoio a uma aluna portadora de necessidades especiais que clama por ela até hoje; a professora Marisa (segunda da esquerda) também perdeu a dupla, enquanto as professoras Karla e Kelly (nas pontas) não agüentaram a pressão e pediram transferência. O professor Vander, que sempre teve dupla lá, também perdeu a sua. A professora Ana Paula também. A professora Soyanne foi "barrada" ao voltar de licença e teve de mudar de escola, assim como a professora Gisela. Pediram exoneração ou transferência, por motivos direta ou indiretamente ligados, os professores João Miguel (veja aqui), Carolina e Márcio. Quanta baixa de ótimos profissionais! Enfim, defendendo interesses próprios, destruíram boa parte da escola e brincaram com a vida das pessoas.

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