O prédio do Palácio do Ingá, nome pelo qual é conhecido o Palácio Nilo Peçanha, foi construído na década de 1860 sob a encomenda de um médico político. Além da fachada, chamam a atenção dos passantes a palmeira imperial do jardim - da altura de um prédio de 10 andares - e os gárgulas (4 no total), que ficam de guarda no alto dos 2 portões de entrada laterais. A residência foi posta a leilão em 1903 pelo segundo dono - um conde (de agrolongo) que também era visconde (de sande) - junto com todo o rico mobiliário, sem no entanto aparecer comprador. Na mesma época, a capital do Estado era transferida de Petrópolis para Niterói e o governador Nilo Peçanha resolveu adquirir o palacete para ser a sede do governo. A partir daí, foi por mais de 70 anos sede do poder executivo fluminense, até a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara. Posteriormente, passou a ser o Museu de História e de Artes do Estado do Rio de Janeiro.
A exposição atual é sobre arte moderna no Brasil - décadas de 20 a 40. O Palácio do Ingá é mais um local que faz parte do circuito cultural que inclui Solar do Jambeiro, Museu Antônio Parreiras, MAC e Boa Viagem.
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