Há duas semanas atrás foi o dia da árvore (21/09). Na rua onde moro, no Rio, uma árvore - um abacateiro - apareceu com vários corações presos no seu tronco (foto acima). Eram mensagens de crianças de uma creche daqui da rua. Mensagens simples (foto abaixo), mas que destacaram a importância desse dia e do cuidado com a natureza, ou melhor, do que resta dela: as árvores da cidade.
Há alguns anos, quando trabalhei numa outra escola, a Luiza Abranches (particular) - o Submarino Amarelo! - plantei com os alunos algumas árvores nas ruas em torno da escola. A gente saía às vezes só para cuidar dos canteiros. O mais significativo plantio foi o da pedreira da rua Pinheiro Machado (foto abaixo), pois quase não havia árvore naquele local e muitas mudas plantadas sobreviveram.
Parece fácil mas não é. Quando se planta uma árvore num espaço público é fundamental acompanhar o crescimento da muda, até que ela esteja suficientemente forte para sobreviver sem maiores cuidados. Na rua passam muitas pessoas, o ambiente é poluído - com lixo, falta de nutrientes - e nem sempre chove. Em geral, perde-se a maioria das mudas ao longo do primeiro ano.
Parece fácil mas não é. Quando se planta uma árvore num espaço público é fundamental acompanhar o crescimento da muda, até que ela esteja suficientemente forte para sobreviver sem maiores cuidados. Na rua passam muitas pessoas, o ambiente é poluído - com lixo, falta de nutrientes - e nem sempre chove. Em geral, perde-se a maioria das mudas ao longo do primeiro ano.
A Escola Municipal Paulo Freire possui um grande potencial de plantio, com vários canteiros. Já houve tentativas de ocupá-los (foto acima), mas com poucos envolvidos fica mais difícil. Infelizmente, o projeto Gaia (o coletivo de professores e supervisores) ainda não conseguiu plantar as 17 árvores com as turmas prometidas desde o início do ano letivo. Mais do que plantar, é preciso também acompanhar o crescimento das mudas, para aprender a cuidar.
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