quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A escola mágica

Sinto muito orgulho em fazer parte de uma escola tão mágica... Tenho certeza de que pertencer a uma escola mágica é muito mais engrandecedor do que pertencer a uma escola municipal. De fato, não pertencemos a uma instituição, pertencemos ao compromisso com a transformação e a educação. Temos muitos alunos surpreendentes, criativos e capazes. Alunos com poder de superação e com muita vontade de virar o jogo e modificar a burrice imposta. É muito bom que a totalidade desse colégio não compartilhe com todas as idéias contidas no blog, pois a idéia era justamente essa: uma escola plural, uma escola para todos, uma escola de inclusão e uma escola tolerante às diferenças, principalmente as de pensamento.
Ainda não somos professores falidos e acho que jamais seremos. Pablo Neruda, um maravilhoso escritor chileno, quando foi preso pela ditadura de Augusto Pinochet, ao ser perguntado se possuía alguma arma, respondeu que sim, apontando para sua caneta. Hoje, na escola mágica, além de canetas, temos blogs...

Texto enviado pela professora Luciane Moura.
Foto: "o professor ensinando os alunos" - escultura em barro do Alto do Moura, onde viveu Mestre Vitalino em Caruaru (PE), hoje o maior centro de arte figurativa do planeta.

5 comentários:

Anônimo disse...

Já falei isto para várias pessoas, mas agora quero que fique escrito. Apesar de gostar muito de trabalhar na EMPF fico horrorizada em ver várias iniciativas sendo minadas. Tudo vira uma polêmica! As pessoas que propõe coisas novas, que botam sua cara a tapa, são sempre vistas como chatas e criadoras de caso. Queria que fosse o contrário. Que criassem caso com as que fingem que trabalham, mas infelizmente não é assim. E se alguém se ofender com o que escrevi é porque provavelmente vestiu a carapuça. Sinto muito, mas não vou ficar calada! Liberdade de expressão, de idéias! Bem fazia o escritor Nelson Rodrigues, que retratava a vida como ela é. Dura e sem cortes. Esse sim foi um pernambucano porreta!

Anônimo disse...

Fiquei arrepiada...

Anônimo disse...

Gosto de Kelly porque ela fala mesmo o que tem de falar! Isso que é comentário!

Anônimo disse...

Gostei muito desta nova definição para a EMPF sobretudo porque tenho convivido com professores de várias redes que ficam surpreendidos com o que acontece nesta escola, com tantas coisas positivas, tanta criatividade, entendi como mãe o que a Kelly escreveu que há quem queira trabalhar e não consegui pois não lhe é permitido por alguns, bem eu espero que sejam a minoria, e que o virus da preguiça no ensino público e da acomodação ou ainda então para quem é tá bom, não contagie e existe uma situação que acho que é coerente quem não for comprometido que saia do caminho e deixe os outros fazer acontecer...Quando se é Educador é o futuro e o sonho do filho dos outros e um futuro bom profissional que está no caminho.A clientela de uma escola pública, as vezes, os pais não tiveram oportunidade e não conseguem valorizar ou potencializar o seu filho. Porém,suponho eu que conhecedores, profissionais preparados ao reconhecer talentos consigam ultrapassar as burocracias de instituições ou insensibilidade de governos e não deixem desperdiçar esses potenciais. Que Deus abençoes cada educador que seja realmente comprometido com o seu papel e no ensino público duplamente pois o seu papel de educador ultrapassa o curriculo escolar é lição de vida e referência social.
Obrigado ao corpo docente,coordençao, supervisores funcionários e direção pela briga do dia-a-dia. Obrigada Kelly por não ter medo de ser feliz...

Rosa Sousa disse...

Lindo post... inspirador! Parabéns

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